Neste espaço, temas ligados a criatividade publicitária.
Pessoas estão estressadas porque livros para colorir são difíceis de colorir.
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As coisas iam muito mal para a enfermeira Julia Britto, de 37 anos. Ela perdeu o emprego no hospital onde estava há 10 anos, seu marido a trocou pela cunhada e uma infiltração no vizinho de cima deixou seu apartamento em obras por dois meses. No seu aniversário, quando, além do auge do estresse, ela ainda enfrentava um inferno astral, sua amiga de profissão, Daise, deu a ela um livro para colorir. “É ótimo para combater o estresse, amiga! É pura terapia!”.
Julia curtiu. Comprou lápis de cor. Mas descobriu que os mais baratos são muito vagabundos, não pintam direito e a ponta quebra toda hora. Comprou uma caixa mais cara e já ficou um pouco estressada pelo gasto. Mas estressada mesmo ela ficou depois, quando percebeu que não conseguia pintar direito as páginas. Os desenhos eram muito pequenos, difíceis, cheios de curvinhas. Julia borrava tudo. E começou a se sentir mais inútil do que já se sentia, desempregada e abandonada.
No início da semana, ela queimou o livro e atacou três livrarias próximas de sua casa. Detida, está internada numa clínica de repouso.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou alguns casos pelo mundo. Países como o Japão já retiraram os livros de circulação. Origami é bem mais fácil.
boné com filtro.
A agência Y&R criou uma ação inovadora para a Land Rover, um boné com filtro para você tomar água em locais pouco habitáveis.Na África Central as temperaturas podem chegar a 40 graus Celsius durante dia. A Land Rover é capaz de suportar o calor, mas os motoristas precisam manter hidratados para sobreviver. É por isso que a Land Rover lançou este boné tão útil, que também funciona como uma garrafa de água de filtragem.
Chamado de Bottle Cap, o boné tem a capacidade de 1l de água e não importa de onde seja a origem dessa água, se vem de um rio ou de uma água barrenta, pois na sua extremidade central existe um filtro que transforma a água para ser consumida.
A ideia da Land Rover foi genial, excelente para quem gosta de fazer trilhas, mas mesmo assim eu não arriscaria tomar água, mesmo que filtrada, de uma fonte barrenta. Você teria coragem? O que achou da inovação da Land Rover? Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos.
as 15 propagandas mais censuradas do mundo.
Propaganda dos chocolates dairy milk.
A Propaganda na II Guerra Mundial.24/01/13
A criatividade foi usada em benefício da propaganda e do recrutamento de jovens para as forças militares na II Guerra mundial. Conheça aqui os melhores cartazes americanos e saiba como os aliados viam o mundo no início dos anos 40. Eram usadas estratégias de publicidade minuciosamente planejadas, estimulando o patriotismo, o orgulho e o sentimento de dever aos cidadãos. Numa época de caos, destruição e contenção, estes cartazes representam o melhor que se fez em termos de publicidade, moda e apelo ao consumo entre 1939 e 1945. |
Eram usadas estratégias de publicidade minuciosamente planejadas, estimulando o patriotismo, o orgulho e o sentimento de dever aos cidadãos. Numa época de caos, destruição e contenção, estes cartazes representam o melhor que se fez em termos de publicidade, moda e apelo ao consumo entre 1939 e 1945.
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Australiano faz fotos de longa duração
24/01/13
O australiano Lincoln Harrison tem em seu portfólio uma hipnotizantes sessão de fotos de rastros de estrelas, capturados em fotos que duraram até 15 horas, confira...
O australiano Lincoln Harrison tem em seu portfólio uma hipnotizantes sessão de fotos de rastros de estrelas, capturados em fotos que duraram até 15 horas, confira...
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Volvo Art Session28/09/12
No mês de fevereiro do dia 9 ao dia 13 a Volvo organizou um evento na estação central de Zurich para promover o modelo S60. O evento chamado Volvo Art Session, ocorreu com a participação de dez artistas renomados que foram convidados e o cenário dado era um Volvo S60 branco e um background. A cada artista foi dado meio dia de trabalho, fazendo com que durante os 5 dias do evento o carro tivesse a cada instante um visual diferente. |
Propaganda que sobe...
Nada escapa de uma idéia genial, e quanto melhor o local do anúncio, melhor o seu impacto.
Pensando nisso nem mesmo a escada rolante escapou desse roteiro, veja. H5 Creme para cabelo.
Mensagem meio subliminar, só de olhar o queijo derretendo pelos degraus dá uma fome danada!
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SIMPSONS ( Rosquinhas)
Revita (creme para massagem)
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Não fique parado!06/07/12
Não são todas as pessoas que tem vontade de se matricularem em uma academia, mesmo elas insistindo na saúde corporal e na estética. E quando isso acontece é dificl ela manter uma frequencia. Para isso algumas academias investem em algumas idéias para que as pessoas deixem de lado o sedentarismo.. Vejam algumas... |
De quem são as boas idéias?
Na década de 60, um homem chamado Dick Rowe fechou a porta na cara de um garoto que procurou sua gravadora, na Inglaterra. O menino tinha uma ideia simples: queria mostrar as músicas de sua banda. O executivo, porém, o rechaçou, argumentando que o modismo da guitarra logo passaria. A moda não passou. E a banda à qual pertencia aquele garoto era “apenas” os Beatles.
Com a narração desse episódio real, Mário D’Andrea, sócio e COO da Fischer & Friends, abriu a sua palestra na Comissão 10 do V Congresso Brasileiro de Comunicação. Presidida por Thomas Roth (Lua Nova) e Raul Doria (Cine), a comissão Propriedade Intelectual e Ética também contou com as participações do presidente da Cacau Show, Alexandre Costa e do advogado e jurista João Carlos Müller. O exemplo da rejeição inicial aos Beatles foi usado por D’Andrea como um alerta para a importância de cultivar e de investir nas boas ideias. Pautada essencialmente na criatividade e no empreendedorismo intelectual, a comissão abordou temas sobre a origem e a propriedade das ideias e invenções da indústria da comunicação e de como o Brasil pode explorá-las, protegê-las e estimulá-las. O criativo trouxe um índice que prova que a preservação das novas ideias no Brasil ainda é pífio. Enquanto nos Estados Unidos foram registrados mais de 44 mil pedidos de patentes no ano de 2011, em nosso País somente 442 registros de novas ideias foram encaminhados. “Mais do que estimular o mercado intelectual, proteger a ideia é fundamental para que as pessoas tenham novas ideias”, disse D’Andrea. O presidente da Cacau Show aproveitou sua própria história empreendedora para ressaltar a valorização das boas ideias – que, no caso de sua empresa, nasceu dentro da cozinha, em forma de uma trufa de chocolate. Com as explanações do jurista João Carlos Müller, a discussão enveredou para as divergências e dúvidas em torno das leis da propriedade intelectual, do direito autoral e de entraves que cotidianamente estão presentes na vida de quem atua na indústria da comunicação ou das artes. “Pela legislação, o que se protege não é a ideia, mas o uso que se fazem dela. Os pensamentos não são tão plurais, mas o que varia bastante é a maneira como eles são aplicados e utilizados. A legislação deve proteger as peças e obras que são frutos dessas ideias”, explicou o jurista. Ele também aproveitou para defender as leis de propriedade intelectual vigentes no País e pregou que, antes até mesmo dos textos legais, o que deve prevalever no cenário da indústria da comunicação são os princípios éticos. Os membros da comissão também discorreram acerca de questões práticas do cotidiano da publicidade. Quando um anunciante utiliza, por anos, um bordão que é impossível de ser:associado de sua imagem e, posteriormente, muda de agência: a quem pertence os direitos desse bordão? Quando um criativo cria uma campanha de sucesso e depois pede demissão: é dele a autoria das peças ou da agência? Um balanceamento entre uma legislação clara, plausível e uma ética vigente entre os profissionais do mercado foram apontados como a solução mais correta para essas e outras questões. Fonte: Meio e Mensagem |
Os 10 slogans de propagandas que se tornaram marco de publicidade:
1 – Tomou Doril, a dor sumiu! - O pessoal que eque está atualmente entre os 35 e 45 anos lembra dessa?
2 – Terrível contra os insetos. Contra os insetos! - Durante vários anos essa chamada foi e voltou! 3 – Não esqueça da minha Caloi! - Quase uma gíria no final dos anos 70 e 80. 4- O primeiro sutiã a gente nunca esquece - Lingerie Valisére , se você é mulher e tem mais de 30 anos com certeza se lembra da clássica propaganda na tv. 5– Se é Bayer é bom! - A chamada de um dos maiores laboratórios farmacêuticos do Brasil dos anos 80 é lembrada até hoje. 6 – 1001 utilidades – Lã de aço Bombril. Chamada que marcou época por vários aspectos: a chamada em si, a fixação do garoto propaganda como cara de um produto e a travessia de gerações. 7 – Compre Baton!Seu filho merece Baton! – Este slogan foi hit nos anos 80. Retornou na década de 90 e no início da geração 2000 tornou a aparecer nas telinhas. 8- A verdadeira maionese – Slogan da maionese Helmann's lider de vendas desde sua criação. 9- Quer pagar quanto? – Febre nas tvs com a chamada das Casas Bahia. Até hoje é lembrada por pelo menos 8 em 10 telespectadores. Junto com o “Dedicação total a você” que faz sucesso até hoje. 10- Dê férias para seus pés – chamada dos chinelos Rider, famosos nos anos 80. Um de seus garotos propagandas famosos foi o tenista Gustavo Kuerten. |
Papel higiênico estilizado.27/06/12
O trabalho dele na maioria das vezes é o pior da face da terra, pois ele faz um trabalho "sujo" e diariamente, sofre muito preconceito, mas mesmo assim tem designers e empresas que apostam nele como mídia de entretenimento ou até mesmo para anúncios. Já que a humanidade não pode mais viver sem ele, porquê não torná-lo mais atraente e divertido? Pois bem, confiram algumas idéias bem criativas de papel higiênico. Para comprar - http://www.seucuca.net/ |
Série mais longa do mundo.
26/06/12
Carlos Moreno e sua boa pitada de humor e ironia caiu no gosto popular criando assim um novo estilo de vender produtos na televisão.
Com isso a propaganda da BomBril em 1994 foi para o livro dos recordes como a série de publicidade mais longa do mundo, criada pela agência DPZ.
Assista o primeiro comercial do garoto propaganda mais famosos do Brasil.
Carlos Moreno e sua boa pitada de humor e ironia caiu no gosto popular criando assim um novo estilo de vender produtos na televisão.
Com isso a propaganda da BomBril em 1994 foi para o livro dos recordes como a série de publicidade mais longa do mundo, criada pela agência DPZ.
Assista o primeiro comercial do garoto propaganda mais famosos do Brasil.
Propagandas que não passam no Brasil, mas deveriam.
25/06/12
Novidades para a Publicidade, em 2012
25/06/12
Graças à tecnologia, o que era velho virou novo outra vez. Pelo menos é isso que executivos da publicidade preveem para 2012.
Os anúncios de televisão e de revistas já foram declarados mortos mais de uma vez pelas grandes agências de publicidade, é claro. Mas a tecnologia deu um novo sopro de vida para esses meios de comunicação no ano passado, com o YouTube ampliando o audiência de anúncios de TV e o iPad fazendo os anúncios gráficos voltarem a ser atraentes.
Espera-se que a tecnologia continue a invadir e transformar todos os aspectos da publicidade neste novo ano, segundo executivos da publicidade.
“Em 2012, a publicidade será, mais do que nunca, a intersecção entre a tecnologia e a narrativa”, diz Christian Haas, diretor executivo de criação da Goodby Silverstein & Partners, divisão do Omnicom Group Inc.
Fonte: http://www.blogdojj.com.br/2012/01/05/as-novidades-para-a- publicidade-em-2012-segundo-o-wall-street-journal/
Os anúncios de televisão e de revistas já foram declarados mortos mais de uma vez pelas grandes agências de publicidade, é claro. Mas a tecnologia deu um novo sopro de vida para esses meios de comunicação no ano passado, com o YouTube ampliando o audiência de anúncios de TV e o iPad fazendo os anúncios gráficos voltarem a ser atraentes.
Espera-se que a tecnologia continue a invadir e transformar todos os aspectos da publicidade neste novo ano, segundo executivos da publicidade.
“Em 2012, a publicidade será, mais do que nunca, a intersecção entre a tecnologia e a narrativa”, diz Christian Haas, diretor executivo de criação da Goodby Silverstein & Partners, divisão do Omnicom Group Inc.
Fonte: http://www.blogdojj.com.br/2012/01/05/as-novidades-para-a- publicidade-em-2012-segundo-o-wall-street-journal/
30/01/2012
O que é propaganda subliminar?
Assim são chamadas as mensagens de persuasão feitas para serem percebidas apenas no subconsciente. A primeira experiência do gênero foi realizada em 1956, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, pelo publicitário Jim Vicary. Durante a projeção de um filme, ele inseriu a frase "Beba Coca-Cola" numa velocidade tão rápida - aparecendo com apenas 0,003 segundo de duração - que ela passava desapercebida. O olho humano só capta imagens que duram no mínimo 0,02 segundo, mas, de acordo com Vicary, as mensagens ficavam gravadas na mente das pessoas - tanto que, no intervalo do filme, as vendas do refrigerante aumentaram 60%. Ele repetiu a experiência com a mensagem "coma pipoca" e obteve o mesmo resultado. Também é possível fazer propaganda subliminar com sons. "Uma técnica comum é usar batidas de coração como ruído de fundo para propaganda política.
O som fica quase imperceptível, principalmente se misturado à trilha sonora ou à fala do candidato, mas passa uma sensação de calma e segurança. O expediente já foi utilizado por políticos como Covas e Maluf, e nas propagandas de carro da Chevrolet", afirma o publicitário Flávio de Alcântara Calazans, professor da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo. O caso mais famoso aconteceu no Japão, em 1997, quando mais de 700 crianças tiveram ataque epiléptico por causa do desenho Pokemón. A animação trazia um estímulo luminoso - flashes coloridos imperceptíveis - que deveria causar uma sensação agradável, mas que provocou curto-circuito no cérebro das crianças. "Propaganda subliminar é crime em países como Estados Unidos e França, mas aqui no Brasil não existe uma legislação específica sobre isso - embora o Código de Defesa do Consumidor deixe claro que esse tem o direito de saber quando está diante de uma mensagem publicitária", diz Flávio.
Fonte: www.mundoestranho.abril.com.br
Assim são chamadas as mensagens de persuasão feitas para serem percebidas apenas no subconsciente. A primeira experiência do gênero foi realizada em 1956, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, pelo publicitário Jim Vicary. Durante a projeção de um filme, ele inseriu a frase "Beba Coca-Cola" numa velocidade tão rápida - aparecendo com apenas 0,003 segundo de duração - que ela passava desapercebida. O olho humano só capta imagens que duram no mínimo 0,02 segundo, mas, de acordo com Vicary, as mensagens ficavam gravadas na mente das pessoas - tanto que, no intervalo do filme, as vendas do refrigerante aumentaram 60%. Ele repetiu a experiência com a mensagem "coma pipoca" e obteve o mesmo resultado. Também é possível fazer propaganda subliminar com sons. "Uma técnica comum é usar batidas de coração como ruído de fundo para propaganda política.
O som fica quase imperceptível, principalmente se misturado à trilha sonora ou à fala do candidato, mas passa uma sensação de calma e segurança. O expediente já foi utilizado por políticos como Covas e Maluf, e nas propagandas de carro da Chevrolet", afirma o publicitário Flávio de Alcântara Calazans, professor da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo. O caso mais famoso aconteceu no Japão, em 1997, quando mais de 700 crianças tiveram ataque epiléptico por causa do desenho Pokemón. A animação trazia um estímulo luminoso - flashes coloridos imperceptíveis - que deveria causar uma sensação agradável, mas que provocou curto-circuito no cérebro das crianças. "Propaganda subliminar é crime em países como Estados Unidos e França, mas aqui no Brasil não existe uma legislação específica sobre isso - embora o Código de Defesa do Consumidor deixe claro que esse tem o direito de saber quando está diante de uma mensagem publicitária", diz Flávio.
Fonte: www.mundoestranho.abril.com.br
30/01/2012
Quais foram os anúncios mais politicamente incorretos da história?
Desde propaganda de cocaína e de armas para crianças até gente vendendo escravos, muitos anúncios lutam pelo título de mais politicamente incorreto da história. São todos tão bizarros que nenhuma revista ou jornal hoje se atreveria a publicá-los. "A ideia do que é politicamente incorreto muda com o tempo. Essas propagandas são um reflexo dos costumes da época, e o que hoje parece absurdo antes não era nada de mais", explica o professor José Roberto Whitaker Penteado, da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. Não à toa, a maioria dos anunciantes modernos não teria nem coragem de fazer anúncios assim. Afinal, não são loucos de ofender os consumidores e, além de perder um montão de dinheiro por causa disso, correr o risco de parar na cadeia!
O absurdo à venda
Se a propaganda é a alma do negócio, veja como ela também já foi um baita espírito de porco!
VEM CÁ COM O PAPAI
Falta de noção - Venda de armas para crianças
Onde - EUA
Quando - 1957
E dá-lhe munição em mais um anúncio da terra do Tio Sam, onde, para um menino ser macho, era preciso carregar um trabuco. Isso sem falar no duplo sentido para lá de "suspeito" da frase "para alguma coisa extra... leve um garoto para caçar". Sei não...
NÃO É BRINQUEDO, NÃO
Falta de noção - Venda de armas para crianças
Onde - EUA
Quando - 1972
Família feliz é uma família com espingardas na mão? Bom, só se for de serial killers! Mesmo sendo de chumbinho, é muita falta de noção anunciar armas como presente para a criançada. Imagine uma dessas nas mãos da Maísa: o Silvio Santos estaria fulminado!
A PRIMEIRA FAZ TCHAU...
Falta de noção - Navalha na mão de criança
Onde - EUA
Quando - 1900
Na época, o produto até era inovador - uma lâmina mais segura, que faz a barba sem ferir a pele e evita acidentes. Mas de quem foi a ideia bizarra de enfatizar isso com um bebê segurando a gilete? Se o cara trabalhasse numa agência do Roberto Justus, certamente estaria... demitido!
DOUTOR CÂNCER
Falta de noção - Médico fazendo propaganda de cigarro
Onde - EUA
Quando - 1930
Para dar a impressão de que seus cigarros eram saudáveis, esta marca colocou um médico dizendo que eles faziam menos mal. Segundo o anúncio, mais de 20 mil especialistas compartilhavam da mesma opinião. Bom, ou eles eram muito ingênuos ou uns baita mentirosos...
O MAIOR BAFÃO
Falta de noção - Incentivar o fumo passivo
Onde - EUA
Quando - 1970
Quer conquistar a gata? Fácil: "Solte uma baforada na cara dela e ela vai segui-lo por toda parte". É, no mínimo, birutice vender o mix de machismo e intoxicação como receita para seduzir alguém, né?
FUMA AÍ, MAMÃE
Falta de noção - Bebê em propaganda de cigarro
Onde - EUA
Quando - 1950
Já esta marca não só escalou um bebezinho para a propaganda como ainda o fez falar: "Antes de me dar uma bronca, mamãe... talvez seja melhor você acender um Marlboro". Ou seja, além de apanhar, o bebê ainda iria ganhar umas baforadas na cara antes...
PREVENÇÃO ASSASSINA
Falta de noção - Dizer que cigarro previne doenças
Onde - EUA
Quando - 1945
Anúncios do fumacê eram mestres na arte do absurdo. Este aqui, do figura com cara de psicopata, dizia que o cigarro da marca causava menos irritação. Nesse caso, a "prevenção" já valeria pela cura. Então tá...
ENFISEMA ESPORTE CLUBE
Falta de noção - Atleta dizendo que cigarro é bom
Onde - EUA
Quando - 1935
Se há duas coisas que não combinam, são cigarro e esporte. Não para os publicitários de antigamente. Nesta publicidade, um patinador campeão olímpico garantia que os cigarros aliviavam o cansaço. Isso é que é escorregão!
TAMPA À PROVA DE "BURRAS"
Falta de noção - Machismo e violência contra a mulher
Onde - EUA
Quando - 1953
Na metade do século passado, este anúncio de ketchup pisou na bola feio ao dizer que a nova embalagem do produto era tão fácil de abrir que "até uma mulher conseguiria". Bom, sem comentários, né?
ME ESPANCA QUE EU GOSTO
Falta de noção - Machismo e violência contra a mulher
Onde - EUA
Quando - Décadas de 1950 e 1970
Segundo esta marca de café, se uma esposa não preparasse a bebida com o seu produto, supostamente o melhor, o marido teria todo o direito de lhe dar umas porradas... Outros anúncios, como estes de calças e de sapatos, defendiam que o homem deveria manter a mulher "onde ela pertence", ou seja: no chão, como capacho...
MELHOR QUE UMA MULHER
Falta de noção - Machismo
Onde - EUA
Quando - 1961
Quando este produto chegou ao mercado, ninguém reclamou da propaganda, que dizia com todas as letras: "Nosso Chef faz tudo, menos cozinhar - mas é para isso que servem as esposas!" Imagine o "sucesso" que o eletrodoméstico faria entre as donas-de-casa hoje...
VENDE-SE GENTE
Falta de noção - Anúncio de escravos
Onde - Brasil
Quando - 1821
Nos jornais do Brasil já foi possível encontrar pessoas à venda no meio de classificados de casas e carroças. No anúncio do Diário do Rio, o proprietário descrevia até os "dotes" do escravo. Em outro jornal da época, oferecia-se recompensa para quem capturasse uma escrava fugida. Esse barbarismo acabou com a assinatura da Lei Áurea, em 1888
BALINHA BIZARRA
Falta de noção - Pastilha de cocaína para crianças
Onde - EUA
Quando - 1885
Quando ainda não se sabia sobre o mal que a droga podia causar, essas pastilhas de cocaína eram vendidas para tratar dor de dente, sendo especialmente indicadas para crianças! Para completar, os fabricantes ainda diziam que o remédio deixava a galera "com um humor melhor"...
REMEDINHO DE ARTISTA
Falta de noção - Pastilhas para a garganta com cocaína
Onde - França
Quando - 1900
Para ficar com o gogó turbinado, este anúncio recomendava o uso de pastilhas com cocaína para cantores, artistas, professores e oradores. Além de melhorar a garganta, os drops "mágicos" também prometiam dar uma animada nos usuários. Não diga...
CHEIRO DE COISA MALUCA
Falta de noção - Propaganda de lança-perfume
Onde - Brasil
Quando - 1900
O cartaz apelava para a sofisticação e o erotismo na hora de mandar o recado: lança-perfume era a alegria de qualquer festa. Ficava todo mundo meio leso, mas ninguém estava nem aí. Bom, isso até o "perfuminho" ser proibido no Brasil, em 1961
O PAPA É PORRE
Falta de noção - Vinho com adição de cocaína
Onde - França
Quando - Década de 1870
Além de uva e álcool, esse vinho trazia na fórmula alguns graminhas de... folhas de coca! Os anunciantes juravam que, além de gostoso, era um bom fortificante. O garoto-propaganda do cartaz é Leão XIII, papa entre 1878 e 1903 e um fã do vinho francês
Feitos para chocar
Alguns anúncios são controversos por querer, como forma de levantar a discussão acerca de temas polêmicos
A marca de roupas Benetton já mandou ver na polêmica como forma de vender seu peixe. Em 1992, horrorizou muita gente com uma campanha que trazia a foto de um homem com aids no hospital, doença que, na época, ainda era tabu. Feito pela fotógrafa Therese Frare, o retrato lembra a tela religiosa Piettá, de Michelangelo. Depois, foi a vez de o fotógrafo Oliviero Toscani produzir uma série de fotos polêmicas para a marca: tem coisas como um padre e uma freira se beijando e até dois cavalos pegos no flagra. É dele também a foto de uma modelo em grau avançado de anorexia usada num anúncio. Feito para a marca de roupas Nolita em 2007, causou polêmica e acendeu a discussão sobre o tema da anorexia entre modelos.
Fonte: www.mundoestranho.abril.com.br
Desde propaganda de cocaína e de armas para crianças até gente vendendo escravos, muitos anúncios lutam pelo título de mais politicamente incorreto da história. São todos tão bizarros que nenhuma revista ou jornal hoje se atreveria a publicá-los. "A ideia do que é politicamente incorreto muda com o tempo. Essas propagandas são um reflexo dos costumes da época, e o que hoje parece absurdo antes não era nada de mais", explica o professor José Roberto Whitaker Penteado, da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. Não à toa, a maioria dos anunciantes modernos não teria nem coragem de fazer anúncios assim. Afinal, não são loucos de ofender os consumidores e, além de perder um montão de dinheiro por causa disso, correr o risco de parar na cadeia!
O absurdo à venda
Se a propaganda é a alma do negócio, veja como ela também já foi um baita espírito de porco!
VEM CÁ COM O PAPAI
Falta de noção - Venda de armas para crianças
Onde - EUA
Quando - 1957
E dá-lhe munição em mais um anúncio da terra do Tio Sam, onde, para um menino ser macho, era preciso carregar um trabuco. Isso sem falar no duplo sentido para lá de "suspeito" da frase "para alguma coisa extra... leve um garoto para caçar". Sei não...
NÃO É BRINQUEDO, NÃO
Falta de noção - Venda de armas para crianças
Onde - EUA
Quando - 1972
Família feliz é uma família com espingardas na mão? Bom, só se for de serial killers! Mesmo sendo de chumbinho, é muita falta de noção anunciar armas como presente para a criançada. Imagine uma dessas nas mãos da Maísa: o Silvio Santos estaria fulminado!
A PRIMEIRA FAZ TCHAU...
Falta de noção - Navalha na mão de criança
Onde - EUA
Quando - 1900
Na época, o produto até era inovador - uma lâmina mais segura, que faz a barba sem ferir a pele e evita acidentes. Mas de quem foi a ideia bizarra de enfatizar isso com um bebê segurando a gilete? Se o cara trabalhasse numa agência do Roberto Justus, certamente estaria... demitido!
DOUTOR CÂNCER
Falta de noção - Médico fazendo propaganda de cigarro
Onde - EUA
Quando - 1930
Para dar a impressão de que seus cigarros eram saudáveis, esta marca colocou um médico dizendo que eles faziam menos mal. Segundo o anúncio, mais de 20 mil especialistas compartilhavam da mesma opinião. Bom, ou eles eram muito ingênuos ou uns baita mentirosos...
O MAIOR BAFÃO
Falta de noção - Incentivar o fumo passivo
Onde - EUA
Quando - 1970
Quer conquistar a gata? Fácil: "Solte uma baforada na cara dela e ela vai segui-lo por toda parte". É, no mínimo, birutice vender o mix de machismo e intoxicação como receita para seduzir alguém, né?
FUMA AÍ, MAMÃE
Falta de noção - Bebê em propaganda de cigarro
Onde - EUA
Quando - 1950
Já esta marca não só escalou um bebezinho para a propaganda como ainda o fez falar: "Antes de me dar uma bronca, mamãe... talvez seja melhor você acender um Marlboro". Ou seja, além de apanhar, o bebê ainda iria ganhar umas baforadas na cara antes...
PREVENÇÃO ASSASSINA
Falta de noção - Dizer que cigarro previne doenças
Onde - EUA
Quando - 1945
Anúncios do fumacê eram mestres na arte do absurdo. Este aqui, do figura com cara de psicopata, dizia que o cigarro da marca causava menos irritação. Nesse caso, a "prevenção" já valeria pela cura. Então tá...
ENFISEMA ESPORTE CLUBE
Falta de noção - Atleta dizendo que cigarro é bom
Onde - EUA
Quando - 1935
Se há duas coisas que não combinam, são cigarro e esporte. Não para os publicitários de antigamente. Nesta publicidade, um patinador campeão olímpico garantia que os cigarros aliviavam o cansaço. Isso é que é escorregão!
TAMPA À PROVA DE "BURRAS"
Falta de noção - Machismo e violência contra a mulher
Onde - EUA
Quando - 1953
Na metade do século passado, este anúncio de ketchup pisou na bola feio ao dizer que a nova embalagem do produto era tão fácil de abrir que "até uma mulher conseguiria". Bom, sem comentários, né?
ME ESPANCA QUE EU GOSTO
Falta de noção - Machismo e violência contra a mulher
Onde - EUA
Quando - Décadas de 1950 e 1970
Segundo esta marca de café, se uma esposa não preparasse a bebida com o seu produto, supostamente o melhor, o marido teria todo o direito de lhe dar umas porradas... Outros anúncios, como estes de calças e de sapatos, defendiam que o homem deveria manter a mulher "onde ela pertence", ou seja: no chão, como capacho...
MELHOR QUE UMA MULHER
Falta de noção - Machismo
Onde - EUA
Quando - 1961
Quando este produto chegou ao mercado, ninguém reclamou da propaganda, que dizia com todas as letras: "Nosso Chef faz tudo, menos cozinhar - mas é para isso que servem as esposas!" Imagine o "sucesso" que o eletrodoméstico faria entre as donas-de-casa hoje...
VENDE-SE GENTE
Falta de noção - Anúncio de escravos
Onde - Brasil
Quando - 1821
Nos jornais do Brasil já foi possível encontrar pessoas à venda no meio de classificados de casas e carroças. No anúncio do Diário do Rio, o proprietário descrevia até os "dotes" do escravo. Em outro jornal da época, oferecia-se recompensa para quem capturasse uma escrava fugida. Esse barbarismo acabou com a assinatura da Lei Áurea, em 1888
BALINHA BIZARRA
Falta de noção - Pastilha de cocaína para crianças
Onde - EUA
Quando - 1885
Quando ainda não se sabia sobre o mal que a droga podia causar, essas pastilhas de cocaína eram vendidas para tratar dor de dente, sendo especialmente indicadas para crianças! Para completar, os fabricantes ainda diziam que o remédio deixava a galera "com um humor melhor"...
REMEDINHO DE ARTISTA
Falta de noção - Pastilhas para a garganta com cocaína
Onde - França
Quando - 1900
Para ficar com o gogó turbinado, este anúncio recomendava o uso de pastilhas com cocaína para cantores, artistas, professores e oradores. Além de melhorar a garganta, os drops "mágicos" também prometiam dar uma animada nos usuários. Não diga...
CHEIRO DE COISA MALUCA
Falta de noção - Propaganda de lança-perfume
Onde - Brasil
Quando - 1900
O cartaz apelava para a sofisticação e o erotismo na hora de mandar o recado: lança-perfume era a alegria de qualquer festa. Ficava todo mundo meio leso, mas ninguém estava nem aí. Bom, isso até o "perfuminho" ser proibido no Brasil, em 1961
O PAPA É PORRE
Falta de noção - Vinho com adição de cocaína
Onde - França
Quando - Década de 1870
Além de uva e álcool, esse vinho trazia na fórmula alguns graminhas de... folhas de coca! Os anunciantes juravam que, além de gostoso, era um bom fortificante. O garoto-propaganda do cartaz é Leão XIII, papa entre 1878 e 1903 e um fã do vinho francês
Feitos para chocar
Alguns anúncios são controversos por querer, como forma de levantar a discussão acerca de temas polêmicos
A marca de roupas Benetton já mandou ver na polêmica como forma de vender seu peixe. Em 1992, horrorizou muita gente com uma campanha que trazia a foto de um homem com aids no hospital, doença que, na época, ainda era tabu. Feito pela fotógrafa Therese Frare, o retrato lembra a tela religiosa Piettá, de Michelangelo. Depois, foi a vez de o fotógrafo Oliviero Toscani produzir uma série de fotos polêmicas para a marca: tem coisas como um padre e uma freira se beijando e até dois cavalos pegos no flagra. É dele também a foto de uma modelo em grau avançado de anorexia usada num anúncio. Feito para a marca de roupas Nolita em 2007, causou polêmica e acendeu a discussão sobre o tema da anorexia entre modelos.
Fonte: www.mundoestranho.abril.com.br
30/01/2012
A publicidade deve ser proibida para crianças? por Fernanda Salla
Pesquisas apontam que, no Brasil, as crianças influenciam em até 80% as decisões de consumo das famílias. E o mercado publicitário faz de tudo para vender toda sorte de produtos aos pequenos. Alegando que essa overdose de publicidade é danosa para as crianças, um projeto em votação na Câmara dos Deputados quer proibir a propaganda voltada para jovens de até 12 anos na TV. Para os contrários à lei, a proibição é uma medida autoritária e inútil. E você, compra qual ideia?
Sim
As crianças não têm maturidade suficiente para se proteger da persuasão exercida pela publicidade, sendo facilmente seduzidas para o consumo. O Estado tem a obrigação de interferir para defender o público infantil dessa lavagem cerebral publicitária. Ainda mais quando esse estímulo é feito por meio de uma concessão pública, que é a televisão
Os abusos da publicidade contribuem para a obesidade infantil. Pesquisas comprovam a relação entre os comerciais de alimentos e o sobrepeso infantil. Um estudo do National Bureau of Economic Research, nos EUA, mostrou que, se os anúncios de redes de fast food fossem eliminados, o número de crianças gordinhas seria quase 20% menor
Com campanhas milionárias, repetidas à exaustão, a publicidade acaba anulando a autoridade dos pais, que ficam reféns das demandas consumistas criadas nos filhos. O resultado são crianças frustradas e em conflito com a figura paterna
A necessidade de regulamentar a publicidade infantil é um consenso mundial. E a maioria dos países desenvolvidos já adotou legislações restritivas. Na Suécia, por exemplo, é vetado qualquer tipo de propaganda para crianças. Inglaterra, Alemanha, Espanha e Canadá também têm leis severas contra o oba-oba publicitário
Não
Não se pode privar um jovem de informação, seja de que tipo for. Ele só terá maturidade se for educado para ter uma visão crítica sobre tudo com o que entra em contato, como uma propaganda. Nesse sentido, a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. Se o mal fosse a exposição de produtos, deveríamos proibir também as vitrines em lojas
A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras
Em um sistema democrático, não pode ser delegado ao Estado o poder de decidir sobre os hábitos de consumo de um indivíduo. A conscientização de uma criança nasce da boa orientação passada pelos pais, e não de uma norma imposta por decreto A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras
Ninguém questiona que as propagandas abusivas devam ser controladas. A questão é que já há mecanismos eficientes para isso no Brasil. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) tem uma resolução que trata do cuidado com público infantil, e nosso Código de Defesa do Consumidor é um dos mais avançados do mundo.
Fontes: Stalimir Vieira, especialista em publicidade infantil da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP); Isabella Henriques, advogada e coordenadora do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, em SP; Estudo do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição, da Universidade de Brasília (UnB); assessoria da I Conferência Internacional de Marketing Infantil, em SP; http://papers.nber.org/papers/w11879; www.interscience.com.br; www.multifocus.com.br
Pesquisas apontam que, no Brasil, as crianças influenciam em até 80% as decisões de consumo das famílias. E o mercado publicitário faz de tudo para vender toda sorte de produtos aos pequenos. Alegando que essa overdose de publicidade é danosa para as crianças, um projeto em votação na Câmara dos Deputados quer proibir a propaganda voltada para jovens de até 12 anos na TV. Para os contrários à lei, a proibição é uma medida autoritária e inútil. E você, compra qual ideia?
Sim
As crianças não têm maturidade suficiente para se proteger da persuasão exercida pela publicidade, sendo facilmente seduzidas para o consumo. O Estado tem a obrigação de interferir para defender o público infantil dessa lavagem cerebral publicitária. Ainda mais quando esse estímulo é feito por meio de uma concessão pública, que é a televisão
Os abusos da publicidade contribuem para a obesidade infantil. Pesquisas comprovam a relação entre os comerciais de alimentos e o sobrepeso infantil. Um estudo do National Bureau of Economic Research, nos EUA, mostrou que, se os anúncios de redes de fast food fossem eliminados, o número de crianças gordinhas seria quase 20% menor
Com campanhas milionárias, repetidas à exaustão, a publicidade acaba anulando a autoridade dos pais, que ficam reféns das demandas consumistas criadas nos filhos. O resultado são crianças frustradas e em conflito com a figura paterna
A necessidade de regulamentar a publicidade infantil é um consenso mundial. E a maioria dos países desenvolvidos já adotou legislações restritivas. Na Suécia, por exemplo, é vetado qualquer tipo de propaganda para crianças. Inglaterra, Alemanha, Espanha e Canadá também têm leis severas contra o oba-oba publicitário
Não
Não se pode privar um jovem de informação, seja de que tipo for. Ele só terá maturidade se for educado para ter uma visão crítica sobre tudo com o que entra em contato, como uma propaganda. Nesse sentido, a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. Se o mal fosse a exposição de produtos, deveríamos proibir também as vitrines em lojas
A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras
Em um sistema democrático, não pode ser delegado ao Estado o poder de decidir sobre os hábitos de consumo de um indivíduo. A conscientização de uma criança nasce da boa orientação passada pelos pais, e não de uma norma imposta por decreto A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras
Ninguém questiona que as propagandas abusivas devam ser controladas. A questão é que já há mecanismos eficientes para isso no Brasil. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) tem uma resolução que trata do cuidado com público infantil, e nosso Código de Defesa do Consumidor é um dos mais avançados do mundo.
Fontes: Stalimir Vieira, especialista em publicidade infantil da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP); Isabella Henriques, advogada e coordenadora do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, em SP; Estudo do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição, da Universidade de Brasília (UnB); assessoria da I Conferência Internacional de Marketing Infantil, em SP; http://papers.nber.org/papers/w11879; www.interscience.com.br; www.multifocus.com.br